Nova pesquisa atesta que cães realmente nos amam, por Lobo Pasolini


Dylan dormindo (Foto: Divulgação)
Dylan dormindo (Foto: Divulgação)
Uma nova pesquisa confirma tecnicamente aquilo que já sabemos: que os cães nos amam, que eles precisam de afeto e que eles dão muito afeto. A nova pesquisa usou um processo de escaneamento sofisticado do cérebro dos animais, com permissão de seus guardiões e com liberdade de abandonarem o exame quando quisessem. Os resultados indicaram atividade cerebral acelerada quando eles ouviam uma voz familiar, e não apenas de pessoas que os alimentam. Mais ou menos isso.
O resultado da pesquisa levou a um editorial no NYT dizendo que ‘cães são pessoas também.’ Os pesquisadores querem reconhecimento legal de cães como pessoas, ou algo próximo a isso. Neurociência já é usada em tribunais como evidência, o que abre a possibilidade de pesquisas sobre essa de incluir animais.
Do ponto de vista vegano, esse tipo de avanço é bem-vindo porque quer dizer que com tal reconhecimento os cães não podem ser considerados propriedade e sua procriação comercial poderia ser proibida porque ela implica que o animal seja tratado como tal.
O ideal seria que todo animal fosse tratado como pessoa. Aliás, quem somos nós para decidir quem é uma pessoa ou não? Esse tipo de discussão, embora represente algum tipo de avanço, demonstra como o ser humano é primitivo em sua relação com outras espécies.

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