Polícia investiga caso sobre cachorro morto em ritual de magia negra


Cachorro foi encontrado na última terça-feira (6) (Foto: Geovanni Gomes)
Cachorro foi encontrado na última terça-feira (6) (Foto: Geovanni Gomes)
Um cachorro foi encontrado morto dentro de um caixote em frente a uma lanchonete na Avenida Via Park. O cão estava com as patas amarradas com fitas coloridas e com o peito costurado. A polícia suspeita que ele tenha morrido em um ritual de magia negra.
Daniela Reis, que trabalha em uma ONG independente de proteção a animais, relatou que recebeu uma ligação informando que um cachorro havia sido atropelado na região, no entanto, quando chegou encontrou o cão morto dentro do caixote com terra, roupas e adereços utilizados por mulheres.
“Quando cheguei ele já estava nessa situação. Está muito claro que ele foi vítima de um ritual de magia negra. Sei que nesses casos em que são usados animais é para acabar com a vida de alguma pessoa, mas isso precisa ter um fim porque é uma situação horrível”, declarou.
Descartando a possibilidade de que o crime tenha ocorrido em algumas religiões, Daniela lembrou ainda que na Umbanda esse tipo de ritual não é permitido. “Pesquisei algumas religiões e na Umbanda eles não podem usar cachorros, apenas galinhas, gatos e carneiros”, destacou.
Segundo o delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat), Antonio Silvano Rodrigues da Mota, o cachorro foi encontrado na última terça-feira (6), mas a polícia acredita que ele tenha sido morto na última sexta-feira (2).
Apesar de estar há dias no local, a polícia estranha o fato de o corpo não exalar nenhum tipo de odor, o que pode indicar que tenha sido usado algum tipo de produto no animal, no entanto, até o momento a polícia não tem informações detalhadas sobre o caso.
(Foto: Geovanni Gomes)
(Foto: Geovanni Gomes)
“Estamos investigando. Encontramos dentro do caixote terra misturada com o que parece ser cal, o que indica que possivelmente tenha sido retirada de algum cemitério”, explicou o delegado.
Um moradora, de 59 anos, que preferiu não se identificar, disse que rituais são comuns na região. “Aqui tem muita macumba”, afirmou. Em torno de três metros de distância a polícia também localizou um maxixe com o nome de um homem , o que parece fazer parte de outro ritual.
O delegado ressaltou ainda que maus-tratos contra animais é crime e o responsável pode cumprir pena de até um ano de reclusão.
Fonte: Top Mídia

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