DOZE ANOS - Dona das marcas sadia e perdigão anuncia fim das celas de gestação



A BRF, maior integradora de suínos do Brasil e dona de grandes marcas como Sadia e Perdigão, anunciou hoje que eliminará o uso de gaiolas de gestação para porcas reprodutoras em sua cadeia de fornecimento. A Humane Society International (HSI), uma das maiores ONGs globais de proteção animal, vinha encorajando a empresa a tomar essa decisão e descreveu o anúncio como um passo promissor.

“A BRF merece crédito, pois se tornou o primeiro produtor de suínos da América do Sul a definir um prazo para eliminar o confinamento de porcas reprodutoras em gaiolas de gestação de sua cadeia de fornecimento. Esse anúncio é um passo importante em direção ao dia em que esse tipo de confinamento será uma coisa do passado em toda a indústria suína. É um grande marco que deve influenciar outros integradores e empresas alimentícias no Brasil a seguirem o mesmo caminho”, disse Carolina Galvani, gerente sênior de campanhas de animais de produção da HSI. “No entanto, nós gostaríamos de ver a empresa se esforçando para diminuir esse prazo de 12 anos para finalizar a transição. Dadas a severidade e a duração desse sistema de confinamento, o sofrimento das porcas reprodutoras mantidas em gaiolas de gestação é um dos piores dentre todos os vivenciados pelos animais criados para consumo e requer mais urgência”, completou.

A política da BRF determina que todas as unidades de produção terão que abandonar o uso de gaiolas de gestação e adotar sistemas de gestação em baias coletivas até 2026. A nova política inclui tanto granjas próprias quanto integradas, e tem o potencial de exercer um impacto positivo em centenas de milhares de animais. A cadeia de produção da BRF engloba cerca de 300 mil porcas.

No Brasil e demais países da América Latina, a maioria das porcas reprodutoras mantidas em sistemas industriais é confinada em gaiolas de gestação por praticamente toda a vida, um período de cerca de quatro anos. Essas pequenas gaiolas individuais têm quase o mesmo tamanho do corpo dos animais e os impedem de até mesmo se virar ou dar mais do que um passo para frente ou para trás. Esse tipo de confinamento resulta em vários problemas de bem-estar, como maior risco de infecções urinárias, enfraquecimento dos ossos, crescimento excessivo dos cascos, interação social limitada, problemas de locomoção e distúrbios psicológicos.

O mundo já está abandonando o confinamento em gaiolas de gestação. Em todos os países-membros da União Europeia, a proibição do confinamento contínuo em gaiolas entrou em vigor em 2013. Na Nova Zelândia, na Austrália e no Canadá, esse sistema será descontinuado em 2015, 2017 e 2024, respectivamente. Nos EUA, nove estados já aprovaram legislações para restringir a prática. A Associação de Produtores Suínos da África do Sul também está considerando uma restrição a partir de 2020.

Mais de 60 das maiores empresas alimentícias já anunciaram que eliminarão o uso de gaiolas de gestação de suas cadeias de fornecimento nos EUA – como McDonald’s, Burger King, Subway, Sodexo e Compass Group (GRSA no Brasil). A HSI trabalha com empresas alimentícias no Brasil para que elas também adotem esse tipo de política no mercado nacional. A Arcos Dorados, maior operadora de restaurantes do McDonald’s na América Latina e no Caribe, recentemente assumiu a posição de liderança ao anunciar que todos os seus fornecedores terão que apresentar planos para promover o alojamento de porcas em baias coletivas. A Nestlé seguiu o exemplo e comprometeu-se a eliminar as gaiolas de gestação em sua cadeia de fornecimento global.

A HSI acompanhará o processo de transição da BRF para sistemas de alojamento coletivo sem o uso de gaiolas e continuará trabalhando para que mais produtores brasileiros e empresas alimentícias adotem políticas similares na América Latina.

GRATUITO - Hospital Veterinário oferece tratamento para cães com doença degenerativa

Dra. Renata Cassu fazendo avaliação, acompanhada pelo
estudante Gustavo Manea Ferreira (Foto: João Paulo Barbosa/AI)
O Hospital Veterinário de uma universidade de Presidente Prudente oferece tratamento contra a dor para os cães portadores de displasia coxofemoral (doença articular degenerativa). O atendimento é gratuito e de acordo com o professor de cirurgia em pequenos animais, Gabriel Montoro Nicácio, o projeto não tem previsão para encerrar neste ano.
A doença pode ocorrer em todos os tipos de raça e porte de cães, embora seja mais comum em cachorros grandes, como os labradores e rottweilers. A displasia coxofemoral afeta as patas traseiras do animal, prejudicando a locomoção. Sendo assim, para saber se o cão sofre com a doença, o tutor deve ficar atento se o cachorro tem dificuldade para andar, levantar, sentar ou subir escadas.
Conforme a Dra. Renata Navarro Cassu, uma das coordenadoras do projeto, o tratamento consiste na avaliação, radiografia e exame de sangue dos animais. Constatada a doença, haverá o encaminhamento para tratamento contra a dor. Tanto os exames quanto o tratamento não têm custo para o tutor. Caberá apenas ao tutor do animal o preenchimento de um questionário em casa.
Serviço
Tutores interessados no tratamento de seus cães devem entrar em contato com a secretaria do Hospital Veterinário da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) pelo telefone (18) 3229-2035.
Fonte: iFronteira

CRUEL - Sea World em declínio: lucro da empresa cai 28%

Já se passaram 572 dias desde que executivos do SeaWorld Entertainment, Inc. soltaram um bando de pinguins na Bolsa de Valores de Nova York para celebrar a sua oferta pública inicial. Muita coisa aconteceu com a empresa desde abril de 2013, quando foi avaliada em US $ 2,5 bilhões. Agora, de acordo com o anúncio trimestral na quarta-feira de manhã, a companhia está avaliada em US $ 1,5 bilhão, além de apresentar uma perda de 28% no lucro líquido, bem como queda na frequência do parque. As informações são do site The Dodo.

Este anúncio é o mais recente de uma série de problemas financeiros e retrocessos de negócios para o SeaWorld. O apoio do público está cada vez mais em declínio.

Realidades que antes eram apenas conhecidas pelos treinadores, têm sido cada vez mais difundidas internacionalmente. O mundo está agora ciente de que orcas em cativeiro e golfinhos passam por intenso sofrimento físico e emocional. Agora sabemos que as baleias recebem drogas psicoativas, são inseminadas muito jovens, separadas dos seus grupos familiares e vivem menos do que seus parentes selvagens. Sabemos também que esses animais em cativeiro são um risco de segurança para as pessoas que entram em contato com eles, fato evidenciado por várias tragédias envolvendo treinadores do SeaWorld. E a comunidade global – de celebridades a cientistas e legisladores – está se unindo para uma mudança.

Um projeto de lei proposto em março visa proibir a realização de shows, assim como a manutenção de orcas em cativeiro na Califórnia – uma decisão que poderia derrubar o parque do SeaWorld em San Diego, que detém 10 orcas presas em seu estabelecimento. O projeto foi colocado em espera, em abril.

Há uma razão simples para tudo isso. As pessoas já não querem ver um animal de grande porte que possui habilidades intelectuais e emocionais complexas confinados em um tanque para fins de entretenimento. Com um planejamento cuidadoso, orcas cativas podem se aposentar de maneira mais livre em santuários marinhos.

No entanto, o parque tem planos de expansão para o Oriente Médio.

A única solução real e viável para a empresa se adaptar é aposentando suas baleias. A exploração de animais para o entretenimento representa um retrocesso e o Sea World tem que acordar.

SENSACIONALISTA - Biólogos brasileiros criticam naturalista que deixou sucuri engoli-lo

O apresentador americano Paul Rosolie está na mira dos defensores dos animais. Em vídeo divulgado na internet, o naturalista afirma que foi engolido por uma cobra sucuri e promete mostrar tudo na televisão.

“Não há registros científicos da ingestão de pessoas por sucuris. Além disso, não fazemos parte dos itens alimentares da espécie”, afirmou, em entrevista a EXAME.com, o biólogo Marcelo Bellini, do Instituto Butantan.

O vídeo divulgado no YouTube anuncia o programa “Eaten Alive” (“Comido Vivo”), do canal Discovery. A atração irá ao ar no próximo dia 7 em diversos países.

No vídeo, Rosolie aparece na Amazônia. Lá, ele vestiu uma roupa especial e lambuzou o corpo com sangue de porco para atrair uma sucuri, ser engolido pela cobra e resgatado com vida depois.

Sucuri

De acordo com Bellini, a dieta da sucuri não inclui apresentadores de TV – mas capivaras, jacarés e outros animais de médio porte. A cobra costuma passar boa parte do tempo dentro de rios e circular apenas em áreas secas que estejam próximas a eles.

“Nessa espécie, os machos são menores que as fêmeas”, afirma o biólogo. Segundo ele, as sucuris nascem medindo entre 80 e 90 centímetros de comprimento e podem alcançar cerca de 8 metros na vida adulta.

Em diâmetro, a cobra pode bater a marca dos 30 centímetros. Porém, a sucuri consegue engolir presas de até 90 centímetros de diâmetro. Isso se deve à estrutura diferenciada de seu maxilar, à possibilidade de dilatação das costelas e à pele elástica.

No Instituto Butantan, sucuris em cativeiro chegam a pesar 50 quilos. Mas Bellini informa que, na natureza, o peso tende a ser mais modesto. De acordo com o biólogo, uma cobra desse tipo em cativeiro pode viver por até 30 anos.

Da paz

“A sucuri é um animal grande, mas não é agressivo”, afirmou, em entrevista a EXAME.com, Vidal Haddad Júnior, professor da Unesp e autor de um livro sobre esse tipo de cobra.

Ele se mostrou indignado com o vídeo de Rosolie e saiu em defesa da cobra. “Esse tipo de coisa é ruim porque sataniza o bicho”, afirmou. No Instituto Butantan, os biólogos Circe Albuquerque, Marcelo Bellini e Silvia Cardoso também criticaram o programa da Discovery.

“Não gostamos da ideia de capturar um animal em seu habitat para videos de certa forma sensacionalistas.”, afirmaram eles via e-mail a EXAME.com.

Veja o vídeo que anuncia o programa “Eaten Alive”:




ANDA

França altera status de animais para “seres sensíveis” em código civil



A Assembleia Nacional da França deu um enorme passo em direção ao respeito dos direitos animais no final do mês passado, quando adotou uma medida que já havia sido aprovada pelo Parlamento em abril, segundo a qual animais não-humanos passarão a ser considerados “seres vivos sensíveis”.

Ativistas de direitos animais afirmam que a nova medida tornará mais fácil aos juízes a aplicação de punições a quem cometer crueldade contra os animais. Atualmente, a pessoa que for pega em flagrante abusando de animais na França enfrenta prisão de até dois anos e deve pagar uma multa de 30.000 euros – mas estas sanções quase sempre não são aplicadas. Agora, os juízes serão capazes de considerar o valor dos animais além do conceito de “propriedade”, que é a forma de tratamento em vigor até então. As informações são do The Dodo.

A resolução é uma demanda muito justa para o país regido por um código civil napoleônico de 200 anos atrás, que previamente concedeu aos animais o mesmo nível de direitos de itens de “mobília doméstica”.

Defensores de animais da França estão comemorando. Reha Hutin, da ONG 30 Million d’Amis, disse ao The Telegraph:

“Quando foi elaborado em 1804, o código civil refletia uma sociedade na qual os animais não se beneficiavam da mesma atenção que lhes dedicamos hoje. Na época, em uma França essencialmente rural, os animais eram considerados sob uma perspectiva utilitária, como força agrícola”.

No entanto, a luta dos ativistas ainda não acabou – a nova medida não reconhece se o gado sofre em fazendas industriais, uma disposição que havia sido empurrada pelos parlamentares do Green. Além disso, a categoria somente se estende a animais domésticos, não a animais selvagens.

A sentença é reminiscente de outros movimentos recentes que buscam proporcionar aos animais mais direitos legais. Uma medida notável foi aprovada em San Francisco no mês passado garantindo a golfinhos e baleias o direito “de estarem livres do cativeiro, e de permanecerem livres em seu ambiente natural”. Em agosto, a Suprema Corte do Oregon determinou que animais podem ser tratados como “vítimas” legais em um processo, o que lhes proporciona alguns direitos básicos de proteção contra abusos. E talvez o exemplo mais conhecido seja o atual movimento que busca o reconhecimento de personalidade jurídica a chimpanzés cativos em Nova York, conforme publicado recentemente pela ANDA.

ANDA

Cães idosos de um jeito que você nunca viu


Fotógrafa viaja o mundo captando expressões quase humanas nos focinhos de nossos amigos na terceira idade

É triste constatar, mas nossos cães não viverão para sempre. Uns irão mais cedo, outros mais tarde, a única certeza é de que deixarão um rastro de alegria em cada lembrança.

A fotógrafa americana Nancy Levine resolveu registrar esses momentos, fotografando cães idosos nos Estados Unidos com olhares emocionantes e, muitas vezes, quase humanos.

O resultado é o projeto “Senior Dog Across America“, uma coletânea de fotos que carregam histórias, memórias e muito amor pelos nossos amigos de quatro patas.


Rex 18 anos, Seattle, Washington.



Nyx 15 anos, Wichita, Kansas.



Buddha, 15 anos, Santa Fe, New Mexico.



Woody 14 anos, Seattle, Washington


Murphy 10 anos, Milford, Connecticut




Woody 15 anos, Seattle, WA.

Estudo comprova que donos de animais são mais felizes

Crianças se recuperam mais rápido de doenças e adultos são menos estressados quando têm bichinhos de estimação por perto 

Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Médica Baker, na Austrália, mostrou que proprietários de pets podem sofrer menos de estresse do que pessoas que não possuem um animal. Realizada durante o período de três anos, a pesquisa apontou que ter um bichinho de estimação pode reduzir a pressão sanguínea e os níveis de colesterol – uma grande notícia e surpresa, certo? 

Anne Mcbride, psicóloga que estudou o tema, explica ”que os bichos promovem uma melhor respiração nos humanos, fazem com que os donos sorriam mais, diminuem os índices do hormônio do estresse e aumentam os níveis de serotonina, substância responsável pela sensação de bem-estar”.

Cientistas da Universidade Warwick, na Grã-Bretanha, também afirmam ”que crianças de quatro a cinco anos se recuperam mais rápido de doenças quando possuem pets em casa”. Elas também ficam mais imunes do que outros jovens que não tem cães ou gatos, de acordo com a pesquisa do instituto americano Society for Companion Animal.

Leve o seu pet para trabalhar com você!

Já pensou que delícia poder trabalhar com a companhia do seu animal de estimação? A ação é bastante comum nos EUA, na Inglaterra e no Canadá. Em pesquisa feita pela Universidade Virginia Commonwealth, nos EUA, cerca de 30 pessoas levaram seus cachorros para o trabalho, pelo menos, um dia na semana. Nesse grupo, o nível de estresse caiu no mesmo dia. O mesmo, infelizmente, não aconteceu com as pessoas que deixaram o pet em casa.

Cachorros podem ser uma espécie de ‘’facilitador” nas relações sociais humanas – seja no trabalho, em casa, entre os amigos, na terapia ou ao conhecer novas pessoas. Se nos dias de hoje muitas pessoas perderam o costume de conversar com outras e estabeler novas relações pessoais, a chegada de um pet pode ajudar nessa fase de aproximação.

A ARCA Brasil (Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal) acredita que ”levar o pet para o trabalho pode ser uma ótima ideia”, em especial para animais que ficam muito sozinhos em casa e se sentem estressados.

Se por acaso você decidir levar o seu animal no trabalho, atente-se aos seguintes pontos: a empresa deve estar de acordo com a decisão tomada e ter espaço para receber o pet. Além disso, é essencial passear com ele nos intervalos de trabalho, principalmente se o cão ou gato forem muito ativos. Os animais devem estar saudáveis, com todas as vacinas tomadas e saber se comportar em um ambiente novo.

Petmag

Comer carne contribui par a Mudança Climática, devido aos gases de Efeito Estufa emitidos pelo gado


Nova Pesquisa [ tendências globais e regionais nas emissões de gases de efeito estufa de gadoconstata que as emissões de gado estão em ascensão e que gado de corte é responsável por muito mais emissões de gases de efeito estufa do que outros tipos de animais. A pesquisa foi publicada pela Climactic Change.
O dióxido de carbono é o gás mais comum quando se trata de mudanças climáticas. Ele é liberado por veículos, indústrias e remoção da floresta e compreende a maior parte dos totais de gases de efeito estufa.
O metano e o óxido nitroso são liberados, em parte, pela pecuária. Animais emitem metano como um resultado de microrganismos que estão envolvidos nos processos de digestão e o óxido nitroso é emitido pela decomposição do estrume. Estes dois gases são responsáveis ??por um quarto das emissões de gases não-carbono e de 9% do total das emissões globais de gases de efeito estufa.
A equipe de pesquisa, incluindo Dario Caro, ex-Carnegie e agora na Universidade de Siena, na Itália, e Ken Caldeira, da Carnegie, estimou as emissões de gases de efeito estufa associados à pecuária em 237 países ao longo de quase meio século e descobriu que as emissões de gado aumentaram 51% durante este período.
Eles encontraram uma diferença gritante entre as emissões relacionadas com a pecuária no mundo em desenvolvimento, que representa a maior parte desse aumento, e as emissões pelos países desenvolvidos.
É esperado que aumente ainda mais daqui para frente nos países em desenvolvimento, como resultado do crescimento da demanda por carne, produtos lácteos e ovos, que alguns cientistas estimam que atinja dobro em 2050. Pelo contrário, os países desenvolvidos atingiram emissões máximas de gado na década de 1970 e tem reduzido desde então.
“O mundo em desenvolvimento está reduzindo as emissões de efeito estufa causadas por cada animal, mas esta melhoria não vai manter-se com a crescente demanda por carne”, diz Caro. “Como resultado, as emissões de gases de efeito estufa de gado aumentar em grande parte do mundo em desenvolvimento.”
Das emissões de gases de efeito estufa relacionadas com a pecuária, 54% é gerada pelo gado de corte e de 17% pelo gado leiteiro. Outras emissões são 9% pelas ovelhas, búfalos com 7%, suínos com 5% e caprinos com 4%.
“Esse saboroso hambúrguer é o verdadeiro culpado”, disse Caldeira. “Pode ser melhor para o ambiente, se todos nós nos tornamos vegetarianos, mas já seria uma melhora se reduzíssemos o consumo e adotássemos carne de porco ou frango em vez de carne.


Resumo

Seguindo as diretrizes do IPCC ( IPCC 2006 ), estima-se as emissões de gases de efeito estufa associados à pecuária em 237 países e 11 categorias de animais durante o período 1961-2010.Descobrimos que em 2010 as emissões de metano e óxido nitroso relacionados à pecuária mundial representaram aproximadamente 9% dos (GEE) das emissões de gases estufa total.Emissões globais de GEE da pecuária aumentou 51% durante o período analisado, principalmente devido ao forte crescimento das emissões no desenvolvimento (não-Anexo I) países (117%). Em contraste, os países desenvolvidos (Anexo I), as emissões diminuíram (-23%). Carne e leite são a maior fonte de emissões de gado (74% das emissões globais de gado). Como os países desenvolvidos tendem a ter baixos CO 2 emissões de gases de efeito estufa por unidade -equivalente PIB e por quantidade de produto gerado no sector da pecuária, a quantidade de riqueza gerada por unidade de GEE emitida a partir sector pecuário pode ser aumentada melhorando ambas as práticas de pecuária em países em desenvolvimento e do estado geral de desenvolvimento econômico. Nossos resultados revelam detalhes importantes de como a produção de gado e as emissões de GEE associadas têm ocorrido no tempo e no espaço.Discrepâncias com níveis mais elevados, demonstram o valor de análises mais detalhadas, e desencorajar sobre interpretação das tendências de menor escala nas Tier 1 resultados, mas não prejudiquem o valor da análise global de Nível 1.
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Por Ken Caldeira, Carnegie Institution / Henrique Cortez, do EcoDebate
EcoDebate , 23/07/2014