Costa Rica resolve fechar zoológicos e libertar animais cativos



O governo da Costa Rica – protetorado norte-americano na América Central – anunciou, neste sábado, que será o primeiro país do mundo a fechar todos os zoológicos e libertar os animais cativos.

A Costa Rica é um país com uma das mais ricas biodiversidades do planeta, com 4% de todas as espécies conhecidas no mundo. Apesar da decisão do governo, amparada no Legislativo, os contratos com os parques e zoológicos têm, ainda, mais uma década de funcionamento garantido na Justiça. Após este período, segundo autoridades do país, o fechamento das instalações será imediato.
O movimento conservacionista Treehugger, em sua página na internet, também informa que a nação, que recentemente também proibiu a caça esportiva, buscará durante a próxima década o habitat mais natural possível para as espécies mantida em cativeiro, em qualquer lugar do mundo. A motivação principal para o ato humanitário é “transmitir ao mundo que o país respeita e cuida dos animais selvagens”.
Ministro costa-riquenho do Meio Ambiente, René Castro afirmou que o país está conseguindo “desmontar as jaulas e reforçar a ideia de interação com a biodiversidade em parques botânicos, de uma maneira natural”.
– Não queremos animais em cativeiros e encarcerados de modo algum, a não ser resgatá-los e guardá-los – afirmou Castro.
Esta iniciativa também protegerá a todos os tipos de animais que estejam em cativeiro e que não sobrevivam, sozinhos, em um ambiente natural. Nesses casos, os animais serão atendidos em instalações próprias para o resgate e o refúgio para a vida silvestre.

DSTs: seu cãozinho também pode ter





Doenças como a Brucelose e Tumor de Sticker são altamente contagiosas e podem levar os pets à morte


Melhor ficar atento da próxima vez que seu cachorro tentar cheirar as partes íntimas de um novo colega peludo na rua. Isso porque o conhecido comportamento social é uma das principais formas para o contágio de doenças sexualmente transmissíveis nos pets. Ao contrário do que muitos imaginam, não é apenas no ato sexual que os animais contraem doenças.

De acordo com a médica Daniela Salomon, responsável pelo Departamento Técnico Veterinário da Syntec do Brasil, as principais DSTs que acometem os cães são a Brucelose e o Tumor Venéreo Transmissível (TVT), também conhecido como Tumor de Sticker.
Segundo a especialista, a Brucelose é uma zoonose grave, ou seja, pode ser transmitida do cachorro doente para seres humanos. Seus principais sintomas nas fêmeas são: morte embrionária precoce (no caso de gravidez), aborto no terço final da gestação ou fetos natimortos. Já nos machos ocorre a infertilidade, inflamação nos testículos e dermatite escrotal.

A médica explica ainda que a principal via de transmissão de bactérias do gênero Brucella ainda é o contato sexual (via sêmen), mas é preciso ficar atento a outros fatores de risco. “A transmissão também pode ocorrer por ingestão ou inalação de resíduos provenientes de material abortado (feto e placenta), secreções de aborto, urina e materiais contaminados”.

Tumor Venéreo Transmissível



Igualmente grave, o TVT é um tumor altamente contagioso e desgastante para o animal, que precisará de quimioterapia para obter a cura. De acordo com a dra. Daniela, sua disseminação também ocorre por contato sexual, muito embora ele também possa ocorrer através do contato prolongado com superfícies ou animais doentes.



Seus principais sintomas são o aparecimento de secreção sanguinolenta pela vagina ou pênis do animal. São comuns também nódulos avermelhados e massas tumorais de até 10 cm de diâmetro semelhantes ao couve-flor.

Para o tratamento, além da quimioterapia, também é utilizado a remoção cirúrgica do tumor e radioterapia. A veterinária explica ainda que, em casos mais avançados há modificação do comportamento do animal, que torna-se mais apático, anoréxico, além de apresentar retenção urinária.

Outro fator que a médica chama a atenção são os chamados períodos do cio. Ela explica que em países de clima tropical como o Brasil, os cios ocorrem com maior frequência nos meses de dezembro a junho, e portanto, o número de cruzamentos tende a ser maior nesta época, e consequentemente, é também maior a incidência de DSTs.

Prevenção e tratamento

A prevenção e controle da Brucelose acontece após a confirmação da presença da bactéria Brucella nos cães, através de sorologia em laboratório. No caso de animais positivos, os mesmos devem ser impedidos de acasalar e ser castrados. O uso de antibióticos é o mais indicado para o tratamento.

A veterinária lembra ainda que o cuidado deve ser redobrado no caso de canis ou em residências onde há mais de um animal, já que pode haver a contaminação dos mesmos. No caso dos humanos em contato com bichos infectados, é importante o uso de luvas e a cremação dos resíduos provenientes do parto ou aborto.

Já no TVT, a melhor forma de prevenção está na castração e cuidados na hora do cruzamento. A dra. Daniela orienta que os donos sejam criteriosos quando forem cruzar seus cães e também fiquem de olho quando saírem para passear com os pets na rua.

Fonte: PetMag

Torção Gástrica




Uma situação que preocupa muitos donos de cães de médio / grande porte é a torção gástrica. Como o índice de óbito em animais que sofrem uma torção é muito alto (em torno de 60%), todo cuidado é pouco, e por isso, deixo aqui algumas informações muito importantes, que podem evitar que isso aconteça, além do que fazer numa situação de emergência.A torção gástrica é uma patologia muito comum em cães de médio / grande porte (Boxer, Rottweiler, Dog Alemão, Fila Brasileiro, Golden Retriever, Labrador, entre outros) e que possuem o tórax profundo, aberto (o espaço na cavidade abdominal é maior, ficando o estômago mais livre e com maior probabilidade de torcer). É uma doença rara em cães de pequeno porte e gatos. Essa patologia tem carater agudo (aparece de repente) e deve ser tratada como uma emergência cirúrgica. Em média, 65% a 70% dos animais acometidos vêm a óbito.Quando um cão é alimentado somente uma vez ao dia, ele ingere uma grande quantidade de ração , juntamente com ar, pois come depressa. Como a ração é salgada o animal ingere também grande quantidade de água, após comê-la. Quando chega ao estômago a ração incha (pela presença da água que o animal bebeu) causando um aumento de volume do estômago, que aumenta ainda mais, com a digestão, devido a produção de gases.Os movimentos do animal (pode ser qualquer movimento, não precisa ser um exercício pesado) fazem com que o estômago dilatado e pesado se movimente dentro da cavidade abdominal e torça.

Torção Gástrica

Essa torção obstrui o cardia e o piloro, impedindo que o animal vomite e elimine gases, então o estômago se dilata cada vez mais. Ocorre também a obstrução de veias do abdomen (veia cava caudal ), fazendo com que os órgãos que estão dispostos posteriormente ao estômago (baço e fígado ) fiquem congestos (o sangue chega ao órgão pela artéria aorta e não consegue sair ). Consequentemente, o coração recebe menor fluxo sanguíneo, o que compromete todo o organismo do animal (falta sangue para os órgãos), fazendo ele entrar em choque e morrer. Dentre os sintomas que um cão com torção gástrica pode apresentar, destaco os seguintes:
  • Dificuldade para respirar;

  • Salivação excessiva;

  • Ânsia de vômito sem que o cão consiga vomitar;

  • Palidez da mucosa (olhos e bocas).

Se você perceber algum desses sintomas, procure ajuda veterinária imediatamente! Uma torção gástrica pode matar o cão em apenas 3 horas. Por isso é essencial que o socorro seja imediato.Para evitar que esse problema aconteça, você pode tomar alguns cuidados. Os mais importantes são dividir a alimentação diária em duas porções ao longo do dia, diminuindo assim a quantidade ingerida por vez; restringir a água logo após a refeição, ou pelo menos, controlar a quantidade ingerida; e evitar que o animal se movimente ou corra após se alimentar. O ideal é que ele faça isso somente de 2 a 3 horas depois da refeição.

Fonte: Mundo Golden

Animais domésticos: fumantes passivos

imagem da internet

 Fumo passivo é a inalação da fumaça expelida por um fumante. Infelizmente, animais também se tornam vítimas dos fumantes ativos, podendo adquirir os mesmos malefícios e riscos para a saúde.
“O ar poluído pela fumaça do cigarro tem três vezes mais nicotina, monóxido de carbono e até cinquenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça tragada pelo fumante ativo. Por conta desse veneno, os fumantes passivos ocupam o terceiro lugar na lista de mortes evitáveis da OMS, atrás do consumo excessivo de álcool.
As crianças são as maiores vítimas – porque sofrem com os efeitos do cigarro antes mesmo de nascer. De todos os fumantes passivos, setecentos milhões são crianças. Isso corresponde à metade das crianças do mundo” afirma Dr. Joaquim Rodrigues, pneumologista pediátrico e coordenador do Centro de Doenças Respiratórias da Pediatria do Hospital Albert Einstein.(http://www.einstein.br/espaco-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/fumantes-passivos.aspx)
Em relação aos animais, ainda não se sabe o número de vítimas. O que se sabe é que a inalação por animais dessa fumaça é mais profunda, causando maiores danos a eles, já que suas vias respiratórias são diferentes das humanas. Doenças que podem ser causadas: câncer de pulmão, câncer nasal, câncer de bexiga, asma, bronquite, câncer de pele, problemas de pele (já que a fumaça também fica impregnada no pelo do animal, sendo gatos as maiores vítimas – pois se lambem), problemas de audição, problemas cardíacos, rinite, alergias, sinusite, enfisema pulmonar.
Apenas 15% da fumaça do cigarro é inalada pelo fumante. O restante é disperso no ar, expondo animais e quem estiver ao redor a mais de quatrocentas toxinas. Essa fumaça tem mais de cinquenta substâncias causadoras de câncer, assim como monóxido de carbono. Segundo o site petplace.com,  as  raças de cães de focinho alongado correm mais o risco de desenvolver câncer nasal, enquanto animais com focinho curto (gatos também) têm mais risco de desenvolver câncer de pulmão.
Já em 2007, a Revista Saúde alertava para esse perigo:
Animal pode ser fumante passivo (por Maria Fernanda Ziegler. Revista Saúde – junho 2007)
Fumaça sob o mesmo teto. Seu animal virou amigo, é companheiro para o que der e vier, mas mantenha-o bem longe do cigarro.
Parar de fumar não está nos seus planos imediatos? Pena. Por você e por todos ao seu redor, incluindo o animal que mora na sua casa. Ele também é vítima das baforadas. Tem gente que nunca parou para pensar, mas o animal  que convive com cigarro do tutor* é um fumante passivo. E sofre com isso. “Cães e gatos ficam sujeitos a rinites, outras irritações nasais e até câncer”, alerta a professora Maria Lúcia Dagli, do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo. Você já deve ter ouvido infinitas vezes, mas não custa repetir: o tabaco contém dezenas de substâncias cancerígenas e milhares de outras toxinas.
Quem está por perto, animais incluídos, acaba inalando cerca de 85% desse mix venenoso expelido na fumaça (no complemento, outros riscos do fumo específicos para os felinos). Alguns trabalhos realizados mundo afora comprovam os efeitos nefastos em animais. No Brasil ganha destaque o estudo do veterinário Marcello Roza. Em sua dissertação para a Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, a UnB, ele relata as conclusões de uma pesquisa feita com 30 cães da raça yorkshire. Quinze deles tinham tutor fumante. E todos os integrantes desse grupo, sem exceção, apresentaram algum tipo de estrago no sistema respiratório por causa da exposição constante à nicotina, ao alcatrão e companhia.
A encrenca mais comum atende pelo nome de antracose, lesão provocada por partículas de poluentes que se instalam nos pulmões, formando pigmentos negros. O agravamento do quadro pode levar ao câncer pulmonar. E a ameaça cresce se a raça do cachorro for dotada de focinho curto, que não filtra o ar tão bem. Já para os cães que têm essa parte mais alongada, o perigo é um tumor nos seios nasais. “Como o tempo de vida do bicho é breve, a doença se desenvolve mais rapidamente nele”, lembra o veterinário.
As raças mais prejudicadas pelo fumo passivo são as de pequeno porte. É que esses animais tendem a ser mais caseiros e, portanto, ficam mais próximos do tutor e da fumaça do tutor. Não é justo com o pobre animal. Então, se você ainda não se convenceu de que o melhor mesmo é abandonar o vício e por todos os motivos que já está cansado de saber, pelo menos trate de apagar o cigarro quando seu fiel escudeiro estiver por perto.
Fonte: Saúde
Portanto, senão pela sua própria saúde, mas pela daquele que o ama tanto:
Por amor, pare de fumar!
Martha Follain – sou ex-fumante e há vinte e cinco anos livre do cigarro.
* O termo “dono”, usado na matéria original, foi substituído por “tutor” pela redação da ANDA.
Fonte: ANDA

Amor aos animais está em alta porque não tem cobranças, diz especialista


CÁREN NAKASHIMA*
Colaboração para o UOL



O homem tem bicho de estimação desde que vivia nas cavernas. O cachorro, por exemplo, aparece nas mais antigas pinturas rupestres. Hoje, porém, os animais domésticos alcançaram status de membro da família. Existe um mercado voltado para eles, quase como se fossem crianças. "Nós, certamente, estamos vivendo uma época de enorme atenção em relação aos animais", afirma o professor doutor César Ades, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Mirian Goldenberg, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que o que mudou, também, é que a sociedade ficou mais individualista. "As pessoas sentem-se mais sós e os bichos passaram a ser excelentes companhias. Houve, de certa forma, uma humanização dos animais."

Para a psicóloga Malu Favarato, há muitas pessoas cada vez mais satisfeitas com a convivência com seus bichos -e até casais que preferem criar um animal a ter um filho. O amor aos animais é completamente diferente do amor entre humanos: não tem cobrança e é sempre divertido. "Está tão em alta porque é um amor que gratifica e quase não exige", afirma Mirian Goldenberg. "As pessoas percebem mais reciprocidade do que nos relacionamentos convencionais, onde se sentem constantemente cobradas e criticadas."

Não há dúvida de que o animal não pede nada, além de carinho e cuidados básicos. "Conheço muitas pessoas que dizem receber mais amor e compreensão dos bichos do que dos filhos ou amigos. E não é por falta de convívio social", diz a antropóloga. Para a psicóloga Malu, essa troca afetiva intensa entre o bicho e o dono, muitas vezes, supera relações menos positivas estabelecidas entre pessoas.

Juliana Bussab, jornalista de 35 anos, ama os animais, em especial os felinos. Fundadora da ONG Adote um Gatinho, ao lado de Susan Yamamoto, ela se dedica a resgatar, cuidar e encontrar um bom lar para gatos abandonados. "Eu sou mole. Sofro um pouco por cuidar de um bichinho e depois ter de doá-lo. Mas se eu não fizer isso, vai virar colecionismo", diz. A ONG nasceu há oito anos e tem um abrigo na zona oeste de São Paulo. Conta com 40 voluntários e salva cerca de 80 gatos por mês. Desses, por volta de 30 não conseguem ser doados.

Mas Juliana tem os felinos dela. Em sua casa, vivem oito gatos permanentes, mas lá também funciona como lar temporário para os animais resgatados que precisam de cuidados especiais, como os recém-nascidos, feridos ou em recuperação de uma cirurgia. "Claro que o meu marido adoraria ter o banheiro do escritório livre para usar, mas sempre tem uma mãe com seus filhotinhos por lá. Tenho sorte de ele perceber que é isso que me faz feliz e me apoiar."
  • Haroldo Saboia/UOL
    "Não me sinto mais sozinho", diz Rafael Martins, publicitário que é dono da Alaska

Rafael Martins, publicitário de 30 anos, é dono da Alaska, uma cadela de raça com nome complicado: west highland white terrier. Ela foi abandonada por um canil, após não ser mais útil para dar crias. Resgatada por uma organização de proteção animal, foi adotada por Rafael. "Como moro sozinho, a minha vida mudou. Acordo mais cedo para levá-la passear, ela assiste à televisão comigo, fica no meu pé enquanto estou no computador ou me observando quando estou cozinhando... Está sempre me seguindo, abanando o rabinho. Não me sinto mais sozinho", conta. "Minha preocupação era exclusivamente comigo. Agora, tenho que me dividir com ela. E isso está me fazendo muito feliz. É bom dar carinho para um animal que, provavelmente, nunca recebeu isso antes."

A fisioterapeuta Egle Della Paschoa, de 29 anos, é noiva e seu futuro marido terá de adotar Beatriz, sua cadela vira-lata, pois, dela, Egle não abre mão. "Ela é minha filha, sim, e não me importo com o que as pessoas pensam disso. Eu não faço questão de manter muita proximidade com quem não gosta de animais", diz.

Segundo o psicólogo Guilherme Cerioni, cuidar de animais é uma forma de receber de volta o amor que doamos. "As pessoas, hoje em dia, sentem dificuldade de se relacionar ou de estabelecer um vínculo social, por diversos fatores da forma de vida contemporânea. Penso que é nesse gesto recíproco, entre animal e seu dono, que encontra-se aquele sentimento de carinho e amor sem quaisquer interesses, puramente sincero e com a ausência de palavras". Ainda assim, lembre-se de que é impossível viver sem o afeto humano. “O animal não pode se tornar uma armadilha de isolamento afetivo e social", afirma a psicóloga Malu Favarato.

*Com colaboração de Jhennifer Moises e Vladimir Maluf
 Fonte: UOL

Estudo afirma que uma em cada dez espécies pode ser extinta até 2100

Pesquisa diz que animais e vegetais já sentem efeitos da mudança do clima.
Previsões dos efeitos climáticos e relatos de alterações foram utilizados.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Estudo elaborado por pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, aponta que uma em cada 10 espécies de animais e vegetais poderá ser extinta até 2100 devido aos efeitos da mudança climática.
De acordo com os cientistas, foram examinados efeitos recentes do aquecimento global nesses grupos, comparando ainda com as previsões futuras do fenômeno.

Publicado na revista PNAS, o estudo utilizou a lista vermelha de espécies em risco elaborada pela organização ambiental IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, na tradução do inglês), cruzando essas informações com cerca de 200 previsões de efeitos da mudança do clima citadas em estudos elaborados em todo mundo, assim como 130 relatos de alterações que já ocorreram.


Extinto

Com os dados, foi possível prever, por exemplo, que uma planta endêmica chama cañada, encontrada em Tenerife, nas Ilhas Canárias, tem entre 74% e 83% de probabilidade de desaparecer nos próximos 100 anos, como resultado das secas.


Em Madagascar, uma elevação da temperatura em 2ºC poderá reduzir a quantidade de répteis e anfíbios que vivem nas cadeias de montanhas da ilha. Na Europa, a quantidade de aves encontradas nas florestas boreais sofrerá redução, como a população do Borrelho-ruivo, que tem chance de 97% de desaparecer até 2100.
Ilya Maclean, um dos autores da pesquisa, afirma que as informações servem de alerta para uma ação imediata no combate aos efeitos do aquecimento global.

"Muitas espécies já estão em declínio e podem se tornar extintas se as coisas continuarem como estão. Chegou a hora de pararmos com as incertezas e de encontrarmos desculpas para não agirmos. Nossa pesquisa mostra que os efeitos nocivos das alterações climáticas já estão acontecendo e podem ultrapassar as previsões", disse Maclean.


Cães sozinhos em casa ficam “traumatizados feito crianças”






Segundo estudo, cachorros deixados sozinhos em casa sentem-se como crianças abandonadas por seus pais

Trancar a porta de casa e deixar seu pet sozinho na hora de sair para o trabalho é uma atitude normal para muitos donos. No entanto, estudos sugerem que a experiência pode ser mais traumática do que se imaginam.

Em vez de passarem o dia dormindo enrolados no sofá ou esticados na cama, muitos cães sofrem de desespero e angústia agudos quando são deixados pelos donos cheios de compromissos.

John Bradshaw, diretor do Instituto de Antrozoologia da Universidade de Bristol, tem estudado o comportamento de pets há 25 anos e diz que a situação representa uma “crise real e imediata” para os cães.

Dr. Bradshaw e sua equipe instalaram câmeras nas casas de 20 donos de cachorros, cujos animais pareciam ficar perfeitamente felizes sozinhos em casa quando o proprietário saía para trabalhar.

Constatou-se que alguns andavam em círculos ao redor do capacho, enquanto respiravam pesadamente. O trauma de um cão foi tão grande que ele precisou ser encaminhado a um psicólogo de animais.

Um estudo isolado de sete ninhadas de labradores e cinco famílias de filhotes de border collies mostrou que mais da metade dos labradores e quase a metade dos collies exibiram sinais de desespero que duraram mais que um mês, atingindo picos em cerca de ano de idade.

Em seu livro intitulado “Em Defesa dos Cães”, a ser publicado neste mês, o Dr. Bradshaw descreve como seu labrador preto Bruno costumava roer sua cama, a mobília e o papel de parede quando deixado sozinho em casa.

Em situações mais extremas, o desespero dos animais chega a ser tanto que existem casos registrados de automutilação, disse Bradshaw.

Por isso, o estudioso avisa aos donos que não punam seus animais por danos causados quando os pets são deixados sozinhos. Afinal, eles não entenderiam o porquê da penalidade. “Eles têm um tipo diferente de memória. Não são bons em raciocínio e não pensam que aquilo que fizeram há uma hora pode gerar uma bronca agora”, completa.

A chave para ajudar os cães, diz ele, é ensinar que ver você saindo de casa pode trazer resultados positivos. Por exemplo, você poderia voltar de surpresa antes do horário normal, mesmo que por um curto período, só para fazer um agrado ao seu pet. Depois, lentamente, ir aumentando o tempo de permanência fora de casa até o cachorro ser deixado sozinho o dia todo.


Fonte: PetMag

Cuidados com cães e gatos no inverno



Durante o inverno, assim como nós humanos, para cães e gatos há uma série de cuidados preventivos que devemos ter tomar para manter a saúde do animal preservada.


Relacionado às doenças de inverno, com relação aos cães há aumento na incidência da Traqueobronquite Infecciosa Canina, ou mais conhecida por Tosse dos Canis. Esta enfermidade atinge o sistema respiratório da espécie, que tem por principal sinal clínico um início súbito de tosse curta e repetida que dura vários dias. Desta maneira, o proprietário acredita que o animal está com algo obstruindo a garganta e que esta seria a causa das crises de tosse. Trata-se de uma doença que aparece sem avisar não proporcionando ao proprietário indício nenhum do problema antes dele se instalar. Pode atingir animais de diferentes faixas de idade, tendo como característica episódios de tosse associados à dificuldade respiratória em menor ou maior intensidade.
Os principais agentes etiológicos causadores desta doença são Bordetella bronchiseptica e Adenovírus tipo 1 e 2. A transmissão destes agentes pode ser através de bebedouros, comedouros e é altamente contagiosa através da disseminação via aerossol (tosse e espirros), assim sendo, torna-se comum locais com confinamento de cães (hotéis, hospitais veterinários, abrigos de animais, pet shops, etc.) são os principais focos de disseminação dos patógenos. O diagnóstico efetivo para a Tosse dos Canis é realizado pelo veterinário e com evidenciais circunstâncias dos sinais clínicos e de um histórico da exposição do animal.
Assim, concluí-se que a prevenção é a melhor forma de evitar com que o cão contraia o patógeno e para isso a vacinação adequada e anual é a melhor solução. Além disso, isolar animais diagnosticados positivos, higiene zelosa para evitar a disseminação viral com produtos adequados e uso de desinfetantes em locais onde haja aglomerações de cães também atuam de maneira eficaz no controle da doença.
Já para a espécie felina, a principal doença de inverno é a Bronquite Alérgica Felina ou Asma Felina que acomete o trato respiratórios dos gatos, obstruindo e inflamando as vias respiratórias. Esta doença em questão tem por indícios tosse, animal respirando com a boca aberta e se desenvolve pelo animal entrar em contato com possíveis fatores desencadeantes como pó, pólen, poeira, perfumes ou qualquer corpo estranho ao qual ele apresente uma reação. Seu diagnóstico se baseia na avaliação clínica do médico veterinário que recomendará um tratamento adequado para o animal. Também neste período, cães e gatos idosos com problemas osteoarticulares como artrose, por exemplo, passam a sentir mais dor quando expostos a temperaturas mais baixas.
Outra questão importante a se ressaltar é a diversidade de produtos voltados para o aquecimento dos animais no inverno. É possível encontrar com facilidade em pet shops e casas especializadas, roupas específicas para pets que o mantenham aquecidos e protegidos durante o período de baixas temperaturas. É importante também ressaltar o cuidado com choques de temperaturas, como por exemplo, dar banho e passear com ele logo em seguida, pois independente da idade do animal, pode ser prejudicial.
Para finalizar, para que seu animal de estimação esteja protegido, deve-se seguir as seguintes dicas abaixo:
  • Evitar dar banhos no inverno, ou reduzir a freqüência, ou utilizar produtos “Banho a Seco” que promovem uma higienização a seco sem que o animal fique úmido;
  • Evitar tosa baixa no inverno, visto que a pelagem é uma forma de proteção do frio;
  • Levar o animal para passear em horários mais quentes para evitar corrente de ar gelado;
  • Aumentar a quantidade de ração para seu cão/gato, visto que seu consumo aumenta em média 30% devido as necessidade que o corpo tem para manter a temperatura.
Seguindo todos os passos acima, seu animal estará protegido e pronto para enfrentar o inverno.
Fonte: Pet Mag

Garoto de 15 anos pula em rio e faz respiração boca-a-boca para salvar cachorro


 Um garoto de 15 anos não pensou duas vezes quando se jogou em um rio, em Nottinghamshire, na Inglaterra, para resgatar seu cachorro que estava se afogando. Dean Allen ainda teve de massagear o peito de Bronk, um Staffordshire Bull Terrier, e fazer respiração boca-a-boca no cão de estimação para salvá-lo.
“Bronk faz parte da família e, por isso, precisava salvá-lo”, contou o garoto. “Desde outubro, participo de aulas de primeiros socorros e aprendi o procedimento da respiração boca-a-boca para salvar alguém”, completou.
Bronk e Dean caminhavam perto do rio Ryton, quando o cachorro saltou na água. No entanto, a coleira do cãozinho ficou presa e ele não conseguiu sair do rio sozinho. 
Após salvar seu cão de estimação, Dean foi correndo para casa. Chegando lá, contou a história para sua mãe, Julie, que levou Bronk correndo ao veterinário.
“Não acreditei na história de primeira. Mas, quando vi que Bronk estava mal, decidi levá-lo ao veterinário”, disse.
“Estou muito orgulhosa do meu filho. Ele correu muito perigo ao pular no rio”, completou. 
No veterinário, Bronk recebeu oxigênio e foi medicado. O cachorro passa bem.
*Com informações do Daily Mail
Fonte: UOL BIchos

Os 10 Mandamentos de um Protetor de Animais





01) Não farás da tua casa um depósito de animais. Darás, sim, dignidade para aqueles 
maltratados e abandonados, mas procurarás acima de tudo um novo lar para eles.

02) Lembrarás de doar os animais que tenham chance de ter um lar; lembrai sempre da 
finalidade de todo o teu esforço, que é SALVAR O ANIMAL para que este tenha uma vida 
digna e melhor junto a donos responsáveis.

03) Não ficarás triste quando os animais forem embora para seu novo lar; lembra-te que 
como uma mãe ou um pai, salvastes uma vida para o mundo, que jamais se esquecerá de ti.

04) Disseminarás a todos que te cercam a Posse Responsável, mas também castrarás 
o maior número de animais que puderes, por ser a única solução efetiva para o problema 
do animal abandonado.

05) Não perderás a tua própria dignidade e individualidade; lembra-te que se não 
estiveres são, física e mentalmente, não poderás cuidar de ninguém.

06) Não ficarás revoltado contra a humanidade, afinal existem muitos voluntários de bom 
coração como vós, e a maioria das atrocidades são causadas pela ignorância. Cabe a ti 
ENSINAR!

07) Não esquecerás, de forma alguma, que também és um ser vivo como aqueles a quem 
tanto te dedicas; deverás reservar horas de lazer e convívio social só para ti, para 
que não continuem difamando o bom nome dos Protetores de Animais, confundindo-nos com desajustados sociais.

08) Reacenderás diariamente a tua chama de voluntário, aquela que te faz lutar contra 
todas as adversidades para atingir os objetivos, que causa tanta admiração entre os membros 
de nossa sociedade.

09) Aproveitarás o dia-a-dia para renovar os teus objetivos, para que os teus meios não se 
tornem os teus fins, afinal não quereis ser parte do problema, mas sim da solução.

10) Serás feliz, aproveitarás o dom Divino de ENTENDER E PROTEGER ESSAS PEQUENAS VIDAS INOCENTES!

Terapia pode ser indicada para cães com distúrbios, como a ansiedade

15/06/11

Ao permitir que o cachorro ande à frente durante o passeio, por exemplo, o tutor o deixa numa posição de comando (Foto: Divulgação)
Falta de atividade física, longos períodos de solidão, mimos em excesso e até a ausência de uma figura de liderança em casa são sintomas comuns na rotina de qualquer animal, mas eles podem traumatizar o seu cão. Latidos excessivos, fobias, depressão e síndromes, como a Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS), requerem tratamento com terapia.
Em um hotel da capital, cachorros que enfrentam algum tipo de distúrbio são tratados em uma grande área livre, com playground e piscina, onde são acompanhados por monitores treinados.
A origem desses distúrbios, alertam os especialistas, vem dos próprios tutores. Pequenas atitudes no dia a dia, que passam despercebidas, podem ser muito nocivas à saúde mental do seu pet. Ao permitir que o cão ande à frente durante o passeio, por exemplo, o tutor o deixa numa posição de comando, e o incentiva a tornar-se desobediente. Daniela Graziani, terapeuta canina, explica que o cão sempre procura uma figura mais forte em seu ambiente, que ele associe à liderança da matilha. Para o tutor, porém, o cão é um amigo, às vezes um filho, numa relação igualitária – e confusa para o seu cachorro. Esse é o estopim para um comportamento abusivo, hiperativo e, muitas vezes, até agressivo.
Atividades
Os cães precisam que o dia seja dividido da seguinte forma: 70% do tempo de atividade física, 20% de disciplina e 10% de carinho. Uma divisão bem diferente da que é feita na maioria dos lares. Os tutores não exercitam os seus animais da forma que deveriam, ou os deixam por muito tempo sozinhos e, para compensar o tempo que ficam longe, exageram no carinho na hora em que chegam em casa.
O quadro favorece o desenvolvimento do que os terapeutas chamam de Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS).
Animais com esse distúrbio não conseguem ficar longe do tutor. A ausência leva a latidos sofridos e choros – alguns cães tornam-se apáticos e prostrados: deixam de se alimentar e até de se movimentarem até o seu retorno.
Fonte: Mogi News